DEMAIS PARA ESQUECER PATRICIA MARX

Linda noite de 30 de dezembro de 2010. Amanhã é ano novo, e é inevitável revisitar algumas emoções desse ano que está terminando. Coloco Patricia Marx no som, pra deixar o ambiente mais aconchegante. Engraçado, ela está cantando: "...segredos são revelados...andando por toda cidade...pensando em alta velocidade...mamãe dizia pra ter cuidado...melhor nem olhar pro lado...mas cada vez que eu paro...e penso em tudo...quero voltar e nascer de novo". É Patricia, as vezes tenho vontade de voltar e nascer de novo. Mas deixarei o sol brilhar.

Depois que a música terminou, como sempre, viajei numa canção e numa emoção. Lembrei o quanto a cantora Patricia Marx foi importante na minha vida. E tudo foi uma coincidencia (ou não, como diriam). Lembro que o primeiro amor que vivi, a música "Destino" foi a trilha sonora. Eu era tão menina, Patricia era tão menina, e essa musica falando de uma forma tão madura sobre o amor. Meu coração pedia passagem e eu sofria ouvindo Patricia no disco da novela "Salomé". Lembro que minha mãe comprou o disco e eu descobri essa faixa. Foi entao blues sobre blues, tudo seduziu.

Outro amor, outra estação, e eu estava lá, chorando de novo por amor, ouvindo "Espelho d´agua". Ai que bom, era Patricia de novo. E isso me deixava confortada, afinal ela já "me conhecia". Bom, era minha primeira paixão adolescente, uma mocinha já! Mas não fui muito bem sucedida. E meu refugio era cantar "seus olhos são espelhos d´agua"...

A paixão de Espelhos D´agua virou um romance depois de muita luta. E lá estava eu vendo a novela " A Viagem" e me identificando com a ciumenta Dinah. E quem cantava o seu tema? A Patricia!!!! Logo a música "Quando Chove" virou um hit no meu aparelho de som. Ela de novo!

O tempo passou. Mas era "tarde demais" para esquecer Patricia. O seu som continuou a me emocionar. Versões como "Me Liga" e "Sabiá" são clássicas. De um bom gosto incrível e pura delicadeza. Sua voz é tão cristalina! É um convite para percorrer lindas dimensões azuis, ver borboletas coloridas, ser leve.

Então eu fico adulta e vou "Respirar" seus sons e descubro um universo de música, letra e dança. E paralelo à isso mais uma música sua marca um grande amor que vivi. Amor que "chegou sem avisar...e foi um momento pleno que foi tão longe longe longe "demais para esquecer".


agora lembrei quase tudo que me marcou
mas cresci e mudei
pra não mais sofrer e viver
você sabe que é assim
o mundo gira, gira*


Sim...o mundo gira gira e eu vou continuar ouvindo Patricia Marx...canta Patricia e embala meu coração com sua voz doce. Eu quero magia em 2011 e o seu som vai ser a trilha sonora perfeita.


* extraído da musica Demais pra Esquecer.

FAÇO LONGAS CARTAS PRA NINGUEM

Hoje é um dia que abri a caixinha de lembranças. E encontrei um cd muito especial: "A Fabrica do Poema" de Adriana Calcanhotto.

Lembro que quando ganhei ainda era tão menina , mas teve um sabor especial. Todos sabiam que eu vivia cantarolando as canções da Adriana que tocava nas estações de quase todas as radios. Era tão gostoso perceber que tínhamos o mesmo timbre de voz e eu me sentia especial por isso, ou talvez me sentisse já uma cantora.


Entao a amiga da minha mãe, a Mara (onde andará a Mara???) me deu meu primeiro cd inteiramente MEU. e ela ainda disse: ouça com atençao, pq nele tem uma mensagem.


Até hoje ouço com atenção, degustando cada frase desse cd tão poetico.


E era verdade, tinham várias mensagens. Cada canção revisita um momento da minha estadia atual nesse planeta maluco. Tudo ali me conforta. É como um amigo que te entende e chora e ri junto com você.


Hj, abrindo a caixa de lembranças percebi a grande mensagem. Era na musica INVERNO, e quando ela canta


"Lá mesmo esqueci que o destino sempre me quis só, no deserto sem saudades sem remorso, só, sem amarras, barco embriagado ao mar...não sei o que em mim só quer me lembrar".


Encontrei esse vídeo e é o que eu mais gostei da Adriana. Andava meio distante dela, mas hoje veio com força. E nesse video parece que ela canta com a alma, esquece que é a cantora e se torna a propria canção. Interpretação incrivel. Ali ela dá o recado.


E eu aqui...só querendo me lembrar que um dia o céu reuniu-se com a terra num instante por nós dois...no dia em que fui mais feliz...


http://www.youtube.com/watch?v=f_rBe7thdUY

FAÇO LONGAS CARTAS PRA NINGUEM

Canta Lorena!

O mundo atual é assim: muita coisa pra fazer e pouco tempo pra dar conta de tudo. Informações a todo momento e um bombardeio de novidades. As vezes sinto saudades do tempo que compravamos o tão esperado disco de nosso artista preferido e a emoção de chegar em casa correndo, colocar na vitrola, ouvir faixa por faixa e perceber que a capa já dava pistas do que vinha. Era uma arte. E depois correr para os amigos para contar, trocar informações... e entao era uma noite de violão e muita conversa.
Hoje é muito Mp3 e muito Msn. Sim, estou um pouco saudosista. Talvez porque atualmente encontro muito de tudo e muito de nada. Era do descartável.

De quando em quando encontro surpresas agradáveis. Dessas que arrepia e emociona. E quando isso acontece é muito bom compartilhar.

O encontro mágico da voz e instrumento de Lorena Pimentel e Wilson Claudiano é algo que me remete aos bons momentos da vida.Foi só ouvir um pouco do trabalho deles, que a sensação foi de aquecer o quarto e os pensamentos. Tão bom ver gente talentosa que usa seu instrumento de forma simples, natural. Prazer celestial para ouvidos e alma. Wilson Claudiano desliza seus dedos com tanta facilidade, como fosse um mágico das notas musicais, dono absoluto da música que toca, seja sua ou não.

Hoje em dia os artistas se preocupam tanto com o produto, uma busca incessante pelo "chocar" que acaba ficando tudo tão igual ou então ficam bebendo na fonte da cópia dos que realizaram grandemente. Então é raro ver talentos naturais que cantam simplesmente porque a música é um modo de expressar suas visões de/do mundo.

Lorena Pimentel é abusada quando solta a voz. Quando ouvi sua versão de Listen no youtube, fiquei espantada. Não conhecia a música, nao conheço muito o repertório da Beyonce, mas certamente só uma cantora de verdade pode cantar essa canção. E é isso que me fez refletir. Onde estão as cantoras de verdade do Brasil?

Qual cantora que está na mídia tem a potencia vocal de Lorena Pimentel? Pensei, pensei e repensei e não encontrei uma que esteja na mídia que possa falar de igual pra igual com ela. Como diria Marina Lima numa canção: Lorena, "agora descubra de verdade o que vc ama, e o mundo pode ser seu!".

Cantora genial, o Brasil precisa de você. Continue. (e não posso deixar de registrar que além de tudo a abusada é linda!)

E uma confissão: sou cantora, trabalho há muito tempo no meio, mas depois de ouvi-la fiquei com vontade de ficar quietinha.

Silencio total aqui. A voz é sua!

JAY VAQUER - O MELHOR DO POP ROCK NACIONAL

O Brasil é um país engraçado.Jay Vaquer sabe bem disso e guiado pela intuição, transformou qualquer possibilidade de crise em diferencial. Dono de alguns dos versos mais interessantes (e polêmicos) da música pop rock brasileira e de sempre lançar clipes inteligentes, cuida de cada detalhe como se fosse o projeto de uma vida. Isso reflete na qualidade sonora, na sua postura de palco e na mensagem que quer passar.
Alguns críticos o taxaram de pessimista. Ser otimista no Brasil? Dançar a boquinha da garrafa e cultuar mulheres frutas? Por favor Vaquer, "me tira daquiiiiii".
Poucos artistas me emociona tanto quanto ele. No palco ele entra doce, "com a calma de um Deus, olhos de uma fera, braços de ateu, é tão bonito!".
Minha maior definição para Jay Vaquer é que ele é etc!

ARCHANJJOS NO VILHENA

A festa durou a noite inteira. E os archanjjos tocaram as trombetas. E houve saraiva e fogo." Apocalipse 8 vers 7


Archanjjos não é uma banda de rock alternativo. A palavra alternativa significa algo que adota uma posição independente em relação a tendências dominantes. E a tendencia dominante do rock é ter atitude, ser irreverente e fazer um bom barulho. Ou um barulhinho bom, como diria Gilberto Gil. Então quem faz rock alternativo é Restart, NxZero e outros coloridos que fogem do que o bom rock propõe. Archanjjos nasceu classica em suas melodias e na incrivel parceria de João (ex Johnny) e Junior. Ficou completo com o anjo Miguel.

A presença de palco me remeteu ao que existe de melhor no underground da Augusta. Os amigos, a qualidade sonora, a boa embriaguez. O Junior quando abre a boca nao canta, ele é a propria música. O João tem olhos atentos, cristalinos. Parece ser o archanjo que equilibra os excessos do Juninho e o vulcão Miguel. Sim, vulcão! A impressão que dá, que Miguel quer sempre mais.

O repertorio foi impecável. O começo foi um convite "venha comigo" e na frase genial "one tinhg i can tell you is you got to be free". Você tem que ser livre. Depois emendou com Back to black que foi uma surpresa agradavel, dessas que a gente diz: "não acredito!". Genial. E tudo estava ali, todos os sons, tribos. A lingua do rock na lingua do Junior, não mãos de João e Miguel.

E se farofa já dá uma apimentada no arroz com feijão ou é o complemento perfeito para um bom churrasco, não fugiu a regra. A presença dele foi um dos pontos altos, onde nos sentimos em casa, no meio de amigos, celebrando a musica, a vida.

Uma noite simples.

E mágica.

Pois é, archanjjos já tocaram as trombetas e o show tem que continuar.

DANIELA MERCURY

Não quero julgar qualidade vocal ou afinação. Daniela Mercury é em Salvador uma severa sacerdotisa. Personifica a própria cidade. É um relacionamento íntimo que deu a ela sua identidade artística. Daniela surge como uma grande explosão. Faz música pop, mas possui outra dimensão incrível que Ivete Sangalo e Claudia Leitte não tem: um grande conhecimento sobre folclore, sobre grupos étnicos brasileiros e sobre a história da Bahia. Foi La Mercury que trouxe nova sonoridade, nova cor à musica brasileira e responsável por fazer mauricinhos e patricinhas cantarem a negritude baiana.
É por essa inquietação musical e cultural, que tem todo meu respeito e admiração.

O PIANISTA E A SEREIA

Ná Ozzetti sempre encosta no fundamental. Todos seus trabalhos tem o capricho de uma artesã, uma operária da música. E dessa vez o fundamental é André Memahri que dá suporte pra sereia cantar e nos seduzir rumo a locais e mares internos do coração. Entro em transe com duas audições, uma com a sua voz que se basta e a outra audição é com o piano justo, inteiro e emocionante. Numa faixa, falta o folego e dá vontade de levantar da cadeira da sala e gritar "Bravo! Bravíssimo!", na outra faixa, a emoção contida, lagrimas de saudades, as vezes de alegria por ouvir algo tão delicado e bem tocado.
A impressão que dá, é que Andre Mehmari está em tantos projetos porque tem muito o que dizer e seu piano é mais do que ponte, ele amarra a voz, os assuntos e tudo o mais que se transforma no desejo de cada nota tocada nos levar para onde quiser. Assim como no Flautista de Hamelin seguimos desarmados e felizes pelas estradas de "Piano e Voz", um cd clássico.

LADEIRA DA PREGUIÇA

Recebi algumas propostas para ser crítica musical, mas ainda não aceitei. Não fico confortável na postura de escrever profissionalmente sobre determinado trabalho ou artista. Sou dessas que gostam de realizar e confesso que sempre achei que os críticos eram artistas frustrados. Ok, muita ignorancia da minha parte, afinal eles são essenciais na construção de...na construção de que mesmo? Mas enfim, a crítica é importante porque ela nos ajuda a refletir a arte.
De qualquer forma sempre achei mais interessante botar a mão na massa e deixar pra vida e pras pessoas julgarem se aquilo é bom ou não pra elas. Gosto de me concentrar no que é bom, exaltar os bons músicos que conheço. E não faço isso profissionalmente, mas por gosto pessoal.
No entanto, agora que virei empresária músical, tenho sido muito observadora. E esses dias fui garimpar novos talentos. Aproveitei algumas viagens e fui conhecer os cantores de barzinhos, e gente que faz faculdade de música.
Encontrei aquilo tudo que esperava: muita gente talentosa naturalmente e muita gente que tá na ladeira da preguiça.
É impressionante como tem cantoras (es) que vivem numa postura blasé, com uma falsa humildade e uma embalagem cool. Elas geralmente cantam "Ladeira da Preguiça" e algumas outras músicas que bebem na fonte da mpb com jazz. Alguns dizem que são otimas, encantadoras. Mas a minha opinião é que poucas contribuem para a criatividade musical, poucas ousam na busca de novos sons. Caem no mais do mesmo.
Em contraponto, vi algumas cantoras (es) cantando um repertorio simples, emotivo. Pessoas que carregam na alma a importancia de se expressar para nao enlouquecer.
E aí é que o menos é mais.
Assisti um show da Fernanda Takai esses dias e me surpreendi. Não gostava dela e no entando ela me provou que cantoras de voz pequena não precisa se esgoelar para tirar o melhor da música.
Escutar a interpretação delicada de Fernanda para músicas como Ben, do repertório de Michael Jackson, pode ser uma experiência renovadora: descobre-se que não é preciso se esgoe-lar como um calouro do American Idol para transmitir emoção.
Mas voltando a falar de experiencias inovadoras na música, vi alguns casos mais caseiros e que dão conta do recado. Destaco a ótima banda "Maloca Fina" de Rio Claro, que passeia por um repertorio desde "Eu bebo sim" até coisas mais atuais e numa energia impressionante. Eles não saem do tom e o show deles é inquietante. Buscam uma sonoridade inovadora para canções tão conhecidas.
Destaque para Maria Rita, que a cada música que grava tem a delicadeza de torna-la maior. Ela nao é uma cantora incrivel na sua extensão vocal, mas sabe usar e abusar das letras e melodias. Podem dizer o que for, mas analisando o crescente trabalho, percebe sua capacidade de criar.
Outra que me emociona e tá apenas começando a carreira, mas merece minha atenção é Bruna Morais, tão intensa e segura que quando você ouve ela cantando, nem parece que tá ouvindo uma cantora, mas temos a sensação de estar pensando. Ela entra dentro de você suavemente. E suas composições com o mestre Italo Lencker nasceram classicas. É pra quem pode e não faz cara de "eu sou cool".
Do rock atual, a única banda que merece meu comentário é Archanjjos, uma banda de Rio Claro, quase amadores e tão geniais. Ainda não sabem de sua importancia na contribuição de um rock com boas melodias bem construídas e letras inteligentes. Eles dizem brincar de fazer música e no entanto criam mais que os profissionais.
Sobre as Universidades de Música, deixarei para falar num outro post, esse tá ficando grande demais. Mas me espantei com o circo de horrores e de mau gosto que tenho visto. Tirando o pessoal da música instrumental que vem se renovando sempre, pesquisando, estudando e lutando para ter seu espaço numa carreira cheia de pedras, o pessoal da música popular tem caído no que é seguro:
cantem "Ladeira da Preguiça"...é a cara de vocês.

MISTURA DE XORORÓ COM JANDRA

Gente! Ontem vendo o Jô Soares me deparei com a turma do Restart! Levei um susto pq eu era assim quando criança: boba e colorida. Acho que o Pe Lanza irá ser minha concorrente no futuro, tenho certeza!
Mas fiquei refletindo seriamente sobre o sucesso deles. E não é que vi um cara falando que eles fazem sucesso porque hoje em dia as crianças estão dominando o mundo e eles são um produto pra criançada. Faz sentido.
De qualquer forma achei de um vazio total a entrevista e fragil demais essa carreira baseada em tão poucos acordes.
Que mundo eles vivem? E que coraçãozinho são aqueles que eles fazem com as mãos? E as letras refletem o que? O vazio da nossa existencia atual?
Ai que saudade da época que não tinha internet e a gente lia a série vagalume e brincava na rua. Viviamos historias reais e não virtuais.
É...eu sei, o mundo tá precisando de amor.
Mas confesso que senti um pouco de vergonha alheia do modo de como eles manifestam esse amor.
Acho que com 18 anos eu já sabia que morava no Brasil.

IRVING BERLIN E ARCHANJO JUNIOR

Irving Berlin disse através de suas canções tudo o que tinha a dizer. Nas raras vezes em que abriu a boca pra imprensa, suas frases sempre começavam com "não". Por exemplo: "Não sei ler uma nota de musica. Apenas rumino a melodia, geralmente no chuveiro, e depois acerto no piano, que aprendi sozinho." A partitura quem escrevia era algum secretario.
Com todas essas limitações, a obra de Irving Berlin faz frente à de Cole Porter, George Gershwin, Richard Rodgers, Harold Arlen, todos músicos completos.

Encontrei uma pérola dessas em Rio Claro: Archanjjo Junior. Ele tambem nao escreve partituras e uma vez disse que nao era pianista e sim pianeiro. Algo assim, nao me lembro bem. Achei graça.

De onde Archanjo Junior tira tantas melodias? Tal abundancia de beleza de melodia e letra é quase anormal. Mas atraves de Irving Berlin pude compreende-lo um pouco melhor. Genio é assim mesmo, não se explica.

E aqui vai meu apelo: Archanjo Junior, coloque mais musicas no myspace!!!

7 Chuvas desaba em Rio Claro

Inverno. Tempo seco. Aqui na cidade até se fala em estado de emergencia. Não chove. Precisa chover. E de repente ouço uma voz encantanda entoando "Se quando chover...você chorar..quando molhar você sorrir"...é o anuncio de "7 CHUVAS" de Bruna Moraes e Italo Lencker desabando em Rio Claro.

Bruna tem domínio do palco. Foge do obvio e marca presença com sua música que logo vai ser cotada como uma das grandes canções brasileiras. Já nasceu um classico do nosso cancioneiro.

Mas ela vai além. Escreve, decifra, devora. Seu mundo de letra e música me faz pensar que não estou só nessa jornada. Momentos assim, vendo e ouvindo sua música, recompensam todo o resto.

Fiquei surpresa quando soube que ela esta nesse mundo há pouco tempo. Então refleti e cheguei a conclusão que o papel principal da idade é mais para nos enlouquecer, nos deixar angustiados, contando o tempo. Lembrando que o tempo passa e, que só depois de alguns anos, percebemos o quão rápido ele vai embora. De resto, são só números.

A questão da idade realmente é secundária. O que importa é a sensibilidade.E enquanto descobrir pessoas como a Bruna, sinto que tudo tudo tudo vai dar pé.

Que ela transforme chuvas e tempestades em melodias.

Nós agradecemos.

ARCHANJJOS

A Banda Archanjjos abriu o show realizado no Estação (Rua Augusta) para lançar a nova banda produzida por Rick Bonadio. Logo na primeira música mostraram carisma, talento e qualidade musical. A música Stela tem uma variedade sônica que deixou claro o caráter caleidoscopio da banda. O refrão pega e passei o resto do dia com Stela, que na minha opinião parece estar a beira de um precipício, louca pra voar.

O baterista Andrey foi uma revelação, conduziu o ritmo com energia. Era mais emoção do que técnica e rock é isso. Ele estava ali curtindo. O baixo de Victor foi tocado com maestria. Tudo isso somado a exatidão das guitarras. Tenho que destacar a presença de Johnny com seus olhos de condutor, preocupado com os detalhes, dando valor a cada nota tocada, preocupado com a unidade e beleza musical.

Não são gritos no microfone, nem letras e melodias repetitivas que vão fazer ARCHANJJOS um sucesso. Ao contrário, a voz aveludada e as letras bem construídas, querem mesmo é emocionar, e isso os tornam unicos no cenario musical atual.

Eles vieram preencher uma lacuna musical, de letras e melodias bem elaboradas. Já vieram prontos.

Também preciso confessar que ouvir e ver ao vivo, Junior tocando e cantando O SOPRO foi memorável. Uma cena classica que deixou todos que estavam presentes, MUDOS! Essa canção em especial, marcou muito meu ano de 2009 e até hoje ela embala todas minhas viagens pessoais, pensamentos, devaneios. E ali, parada, quase cheguei ao nirvana. Naquele momento Junior deixou de ser o cantor para ser a música.

O nome da banda nao podia ser outro. São Archanjjos que vieram embalar nossa vida com uma trilha sonora inspiradíssima.

Acompanhem, logo terá vídeos do show e por enquanto se deliciem ouvindo

www.myspace.com/archanjjos

“Canta Limeira” inscreve canções até 18 de junho

A nona edição do “Canta Limeira” foi apresentada na tarde desta segunda-feira, 17 de maio, durante entrevista coletiva na sede regional do Centro do Professorado Paulista (CPP), em Limeira. Participaram o secretário da Cultura, Adalberto Mansur; o vereador Farid Zaine e a presidente do CPP Regional de Limeira, Dora Arcaro.

O “9 Canta Limeira” é um festival destinado a abrir espaço aos compositores e intérpretes da música popular brasileira de todos os gêneros. A temática é livre. Podem participar compositores e intérpretes de todo o Brasil. Prefeitura de Limeira, por meio da Secretaria da Cultura, e o CPP – Regional de Limeira estão envolvidas na proposta.

As inscrições estão abertas até o dia 18 de junho pela internet, por meio de correspondência ou pessoalmente na Secretaria Municipal da Cultura. A previsão é que os 32 selecionados sejam divulgados em 5 de julho. As semifinais ocorrem nos dias 23 e 24 de julho, sendo a final no dia 25 de julho.

A premiação atinge cerca de R$ 14 mil nas categorias nacional e de Limeira. O secretário Adalberto Mansur anunciou que uma das novidades será a premiação à melhor letra, composição e arranjo. “Temos uma expectativa muito grande quanto à participação dos compositores e do público, já que a temática é livre”, afirmou.

Idealizador da proposta e integrante do grupo Avena, que segue participando de festivais, Farid destacou que os músicos apoiam esse tipo de iniciativa, pois buscam espaços para apresentar seus trabalhos.

Por sua vez, Dora Arcaro fez um histórico da relação entre o CPP e o “Canta Limeira”. “Esse é um festival que, se depender do CPP, sempre existirá, pois ficamos muito felizes com sua realização”, afirmou.

Durante a coletiva, a cantora Simone Carvalho interpretou “Meu Lugar”, composição de sua autoria que venceu o “8 Canta Limeira” na categoria para artistas locais.

Veja a seguir detalhes do regulamento.


“9 CANTA LIMEIRA”
FESTIVAL NACIONAL DE MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
23, 24 e 25 de julho de 2010 no TEATRO VITÓRIA


INSCRIÇÕES: Até 18 de junho de 2010.


Objetivo:

O “9 Canta Limeira” é um festival destinado a abrir espaço aos compositores e intérpretes da música popular brasileira de todos os gêneros, com tema livre, sendo realizado pela Prefeitura de Limeira, por meio da Secretaria da Cultura, com apoio do Centro do Professorado Paulista (CPP) – Regional de Limeira.

Quem participa:

O festival é aberto a compositores e intérpretes de todo o Brasil. Os interessados em participar deverão inscrever-se junto à Secretaria Municipal da Cultura de Limeira (SP) ou enviando o material por correio para:

Secretaria Municipal da Cultura

Largo Boa Morte, 11 – Centro – Limeira - SP

CEP 13480-188

Inscrições também exclusivamente ao e-mail: nonocantalimeira@yahoo.com.br.

O material de inscrição postado via correio terá como referência, para sua aceitação, a data de postagem.

Material necessário:

a) Ficha de inscrição preenchida e assinada pelo responsável. Serão desconsideradas as inscrições que não estiverem preenchidas corretamente.

b) Gravação da(s) música(s) em CD, com identificação obrigatória dos autores e intérpretes;

c) 5 (CINCO) cópias digitadas de cada letra, com identificação obrigatória dos autores e intérpretes;

d) 3 (TRÊS) cópias dos mapas de palco do artista ou conjunto inscrito para auxílio dos técnicos da sonoplastia do “9º Canta Limeira”.

e) Nas inscrições via internet, os participantes deverão preencher a ficha de inscrição e enviá-la acompanhada da(s) letra(s) da(s) canção(ões) e o áudio da(s) música(s) inscrita(s). As músicas deverão estar em formato MP3. No assunto do e-mail a ser enviado para nonocantalimeira@yahoo.com.br deverá estar escrito: INSCRIÇÃO PARA O CANTA LIMEIRA.

Procedimento:

1) As músicas inscritas deverão ser inéditas e originais. Entendemos por INÉDITA a música que não tenha sido gravada em discos comerciais, nem editada; ORIGINAL é a música que não contém plágios; vale a inscrição de músicas que já participaram de OUTROS FESTIVAIS, excluindo-se os realizados em Limeira.

2) Cada compositor, mesmo quando em parceria com outro, poderá inscrever até máximo 3 (três) músicas. Via internet também poderão ser inscritas até 3 (três) canções por compositor.

3) Somente uma música por compositor poderá ser classificada.

4) Nenhum intérprete poderá defender mais do que uma música; sobre a eventual participação de um ou mais músicos de uma determinada concorrente na interpretação de outra, poderá haver acordo entre os concorrentes.

5) Não será cobrada taxa de inscrição.

6) O material usado na inscrição não será devolvido.

7) Todos os dados da “Ficha de Inscrição” deverão estar devidamente preenchidos.

8) Será entendida como “Música de Limeira”, somente a composição de autoria de compositores nascidos ou residentes em Limeira, devidamente comprovado. No caso de parceria, pelo menos um dos autores deverá ser nascido ou residente em Limeira.

Etapas do Festival

1ª Etapa:

A Comissão Organizadora do 9° Canta Limeira indicará uma comissão para a escolha de até 32 músicas, sendo até 20 de todo o Brasil e até 12 de Limeira. As músicas selecionadas serão divulgadas até o dia 5 de julho.

2ª Etapa: 23 e 24/07, às 20h

Apresentação ao vivo das músicas selecionadas, em 2 semifinais; cada semifinal contará com a apresentação de até 16 músicas, sendo até 10 de todo o Brasil e até 6 de Limeira, num total de até 8 músicas classificadas, sendo até 5 de todo o Brasil e até 3 de Limeira.

3ª Etapa: 25/07, às19h

Grande Final, com apresentação ao vivo de até 16 músicas finalistas e premiação às vencedoras.

Premiação:

Em torno de R$ 14 mil, além da ajuda de custo aos participantes vindos de outras cidades.

Serão premiadas melhor letra, composição e arranjo.

SUCESSO NA WEB

Se num passado recente as boy bands saíam dos laboratórios das gravadoras direto para rádios e programas de TV jovens, hoje é a internet que faz essa ponte. Twitter, MySpace e Orkut servem de plataforma de divulgação dos novos ídolos pop.

Ainda sem disco, o Replace soltou em seu site oficial o videoclipe caseiro “Ponto de paz” em fevereiro e, no boca-a-boca virtual, já chegou à marca do 320 mil acessos.

Já o Restart, que lançou seu primeiro disco por gravadora independente, emplacou a faixa “Levo comigo” entre as 15 mais tocadas nas rádios do país.

“Recebemos propostas de três gravadoras e não fechamos. E nem estamos ansiosos pra isso”, garante Beto, 23, vocalista do Replace. “Conversamos com outras bandas e eles dizem que nem é tanta vantagem assim assinar com gravadora. Estamos faturando com shows.”

A conversa com os fãs é feita de forma direta, na rede. “Tento responder todos os recados que recebo no fotolog. Já sei quando algum dos fãs tem prova, quando outro está resfriado”, conta Annah, líder da Izi, mais uma banda colorida em ascensão na cena.

E o objetivo dessa turma é chegar longe. "A gente quer tocar no Faustão. Ser mesmo a maior banda do Brasil", diz Beto, do Replace.

ENTREVISTA COM RICK BONADIO

"Bandas novas têm que inovar”, diz produtor


Para o produtor musical Rick Bonadio o sucesso de uma banda depende exclusivamente da atitude e talento artístico

Conhecido por ter trabalhado com nomes de peso como Mamonas Assassinas, NxZero, Fresno, Charlie Brown Jr. e CPM 22,para ele, o sucesso de uma banda depende exclusivamente da atitude e talento artístico de seus integrantes. Além disso, a música deve conter dois ingredientes essenciais: inspiração e inovação. “Eu acho que a banda tem que encontrar o seu próprio caminho e trazer alguma novidade para a música”, defende.

Em entrevista ao Cabaret da Jandra, o produtor diz o que espera de uma banda iniciante e dá dicas de como se pode encurtar o caminho para uma carreira musical bem sucedida. Bonadio comenta ainda sobre a falta de incentivos por parte do governo e também não economiza palavras para criticar o Ecade, órgão responsável pela arrecadação e distribuição de direitos autorais. “É uma porcaria e que só serve para atrapalhar os músicos”. Confira a seguir a conversa com o produtor.

Qual é o ponto essencial para o sucesso de uma banda?

Rick Bonadio: O fundamental é artista, a banda, o cara de talento. Eu não gosto e não acredito que tenham muito futuro bandas novas que copiam artistas que já estão fazendo sucesso. Eu recebi ‘300 mil’ cds demos de bandas que copiavam os Mamonas Assassinas, depois eu recebi ‘300 mil’ que copiavam Charlie Brown Jr. e outras tantas que copiam hoje o CPM22. Eu acho isso muito ruim, não gosto e não acredito que funciona. Eu acho que a banda tem que encontrar o seu próprio caminho e trazer alguma novidade para a música.

A banda tem que definir um estilo musical?

Rick Bonadio: Eu acho que não. Quando eu vou ouvir uma demo eu procuro ser surpreendido. A dica maior que eu poderia dar as bandas novas é procurar surpreender o cara que vai ouvir a sua demo. Se você vai mandar para uma gravadora ou para um produtor tente ir diretamente na novidade, criar uma história nova.

Então, por exemplo, uma banda que faz hard rock com sonoridade e letras anos 70 não tem chance de gravar um disco?

Rick Bonadio: De gravar um disco sim, mas de fazer sucesso poucas, porque o hard rock anos 70 é uma coisa que já foi, datada e que já passou. Na minha opinião, já era. Tem tanta coisa nova pra ser feita e o cara vai fazer hard rock dos anos 70? Vai ser difícil ele trazer alguma novidade dentro desse estilo.

E a nova safra de bandas européias, como por exemplo o The Strokes, que traz uma sonoridade anos 70 com uma roupagem diferente?

Rick Bonadio: Você ter influências é uma coisa. Fazer um estilo que já foi feito é outra. Eu acho que ter influência dos anos 70 é positiva. Os riffs de guitarra do Charlie Brown Jr. têm muita influência dos anos 70: tem Led Zeppelin, tem AC/DC. Tem coisas de hard rock, mas eles fizeram de uma maneira diferente, construíram um novo estilo. Eu acho que é a mesma coisa que o The Vines e o The Strokes, bandas que têm essa coisa anos 70.

O rock é mais técnica, atitude ou inspiração?

Rick Bonadio: Definitivamente não é a técnica. O conteúdo artístico do rock não está na técnica. Você ser um bom músico não significa que você é um bom roqueiro. Eu acho que está na atitude, nas letras, na mensagem e no estilo que você consegue impor na sua canção. A mistura de tudo isso resulta na novidade que você faz, na forma de você trazer uma certa rebeldia - que eu acho que o rock sempre tem isso - e junto com uma energia forte que pode ajudar você a conquistar mais seguidores.

Com você vê hoje a cenário brasileiro, no que diz respeito a
incentivos?

Rick Bonadio: Do ponto de vista da burocracia eu acho que a coisa simplificou muito e hoje todo mundo pode gravar um disco. A coisa ficou mais fácil e barata. O maior problema é que para se investir em artistas novos a gente tem um problema de mercado. O governo não resolve o problema da pirataria, que é uma vergonha e uma coisa que poderia ser resolvida facilmente se a gente tivesse governantes sérios, preocupados com a cultura. Eu acho que temos um problema sério e para o futuro acabará resultando no surgimento de menos artistas.

E a questão do incentivo?

Rick Bonadio: Além do governo não dar dinheiro e incentivo, todos os festivais que você tem são de iniciativas privadas, de pessoas que amam o rock e que fazem isso porque lutam e que têm um ideal. O governo não ajuda em nada, só atrapalha. Existe o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição de Direitos Autorais) que é uma porcaria e que só serve para atrapalhar os músicos e qualquer tipo de show. Não funciona, não devolve o arrecadado para o compositor e é uma estrutura completamente antiga, desenvolvida para atrapalhar o desenvolvimento de novos artistas.

Voltando ao assunto inicial, que dica você daria para bandas iniciantes que estão começando a compor músicas?

Rick Bonadio: Que a música seja inspirada, não seja copiada.

E o processo de gravação?

Rick Bonadio: Não não se preocupe muito com a qualidade e da técnica, porque se a canção for boa ela vai fazer sucesso e quando for o momento oportuno a banda vai ter condições de gravar isso de uma maneira adequada.

E a questão da divulgação, levando-se em consideração que hoje nós
temos a internet?

Rick Bonadio: O artista novo tem que espalhar a sua música, usar a internet, ele tem que correr atrás de oportunidade para fazer muitos shows. Mas ele não deve sonhar que a internet vai resolver o problema dele. Hoje banda de rock, assim como muitos anos atrás, cresce na estrada fazendo shows. Não é na internet, isso é uma bobagem. Internet ajuda, ajuda muito, mas não sonhe que ela vai te transformar num sucesso por que não vai.

Então fazer shows é essencial?

Rick Bonadio: Para você construir uma carreira sólida você tem que ter base. Então faça muitos shows, em qualquer buraco. Vai tocar naquele barzinho do amigo que te dá uma oportunidade, tente abrir shows de outras bandas, vá a lugares alternativos, mostre a cara e faça shows por que você vai ganhar experiência e público.

Então a experiência de shows é importante para se gravar um disco?

Rick Bonadio: É essencial para se gravar um disco porque vai sustentar o futuro desse disco.

Jovens renovam a cena do jazz em SP

Otis Trio, um dos destaques da nova cena de jazz de Sao Paulo


RONALDO EVANGELISTA
Colaboração para a Folha

Quem caminhava pela Nova York dos anos 1940 ou 1950 podia entrar em um clube (como o Minton's ou o Five Spot) e dar de cara com músicos como Thelonious Monk, John Coltrane ou Dizzy Gillespie fazendo revoluções no jazz.

No Rio de Janeiro, no começo dos anos 1960, quem passasse pelo Beco das Garrafas encontraria jovens injetando novas possibilidades na bossa nova, criando o samba-jazz.

E quem estiver na São Paulo atual, visitando casas noturnas do Centro ou de Pinheiros, encontrará uma nova e empolgante cena de jazz.

Jovens músicos na faixa dos 20 anos se juntam em diversas formações, tocam em casas que se abrem ao gênero para um público cada vez mais interessado e trazem novas ideias ao jazz feito na cidade.

Em lugares como Bar B ou Tapas, Jazz nos Fundos ou New Jazz Bar, as noites são quentes nas intenções, nos resultados e nas possibilidades.

Uma das bandas mais interessantes desse cenário é o Otis Trio, originalmente de Santo André e, desde 2007, coletando ouvintes por festas, clubes, bares e casas de show (atualmente, fazem temporada aos sábados no Bar B).

O contrabaixista João Ciriaco diz que o projeto nasceu quando ele convidou amigos para tocar temas famosos.
"Mas, logo nos primeiros ensaios, o que iríamos tocar ficou para trás. Era mais legal tocar coisa nossa", lembra.

"Hoje temos cem anos de história como matriz a ser degustada, assimilada e repassada ao nosso modo, dentro do contexto em que vivemos", diz o guitarrista Luiz Galvão.

Se a linguagem é clássica, os pilares são reestruturados. O som dessa nova cena musical pode parecer o de sempre: baixo acústico, solos de sax tenor e trompete, bateria incansável, improvisos de piano e guitarra. Mas ninguém ali quer dizer o que já foi dito. O novo é o velho revisto.

O quarteto À Deriva, que está lançando seu terceiro disco, "Suíte do Náufrago" (selo independente), é outro nome que pode abalar um ouvinte mais desavisado com a sofisticação do som, tão poético quanto o nome da banda.

"Uma característica que sempre esteve presente no nosso trabalho é a improvisação livre. Buscamos tocar sem amarras de estilo, de forma, de hierarquia entre os instrumentos", afirma o contrabaixista Rui Barossi.

Marcos Paiva, que lidera um trabalho de novos arranjos e novas composições sobre as harmonias e os ritmos do samba-jazz, acaba de gravar com o MP6 o disco "Meu Samba no Prato", em homenagem ao baterista Edison Machado.

"Tenho a impressão de que a nossa música instrumental sempre sofre uma ruptura. Ela não se recicla, parece que não conseguimos desenvolver essa tradição", diz Paiva. "Esse trabalho nasceu da vontade de fazer uma ligação com as pessoas da geração anterior."

Boca a boca nas redes

Também inspirada no samba-jazz e com disco para sair, a big band Projeto Coisa Fina é dedicada à obra do músico Moacir Santos (1926-2006), também em novas composições e arranjos.

Parte do Movimento Elefantes --composto por dez grupos paulistas de sopro--, o Coisa Fina tem feito shows cada vez mais cheios. "Tocar no Studio SP é uma vitrine para o público da balada. O mais importante é o boca a boca. Esse lance de redes sociais está pegando fogo, e nós estamos aprendendo a aproveitar", diz o contrabaixista Vinicius Pereira.

E o público que acompanha a cena? Barossi, do À Deriva, define: "São pessoas que estão dispostas a entrar no barco e a participar da viagem. A graça está em se deixar soltar dos preconceitos e fruir a música que fazemos na hora. Se estiverem de fora da brincadeira, vão achar só uma maluquice".

SOS MUSICA POP

Passei esses dias assistindo clipes na MTV e no Multishow para poder me atualizar do cenário pop atual. Fiquei cho - ca - da!!!
Tá muito vagabundinha a música pop, infelizmente esse é o termo. Todo clipe tem uma menina fazendo caretas e querendo chocar pelo mau-gosto. Cenas delas em camisa de força, explodindo carros, atropelando, fazendo cara de NADA. No meu cabaret nao contrataria nenhuma cantora pop dessa geração. Aqui nao entra. Elas não tem nada o que dizer. É a celebração do vazio!
Tudo muito desinteressante. A música pop virou a exploração do nada. E daí por outro lado o rock, que é uma coisa em extinção. Cheguei a ficar constrangida com o que vi. Acho que vou ter que avisar alguns meninos dessas bandas que eles estão fazendo papel de ridículo. Fazem sucesso pq essa geração vazia aceita qualquer rostinho mais ou menos.
Prefiro escrever textos onde eu exalto o que é bom. Mas nao resisti em desabafar sobre esse lixo musical. Cadê o bom gosto e a inteligencia?

Cadê Archanjjos, Lencker, Thiago Petith e principalmente Jandra Losh ( e porque nao rs) na mídia e nos grandes eventos musicais? VAMOS SALVAR A MÚSICA!

CHOREI NUM SAMBA DE ÍTALO LENCKER E BRUNA MORAES

Desde a primeira vez que ouvi o violão seguro de Lencker, percebi que seus acordes são uma ponte entre a tradição e a modernidade. Tem um jeito único e especial de tocar no duplo sentido. Tocar o violão e tocar nossos sentimentos. Realmente a primeira vez que chorei emocionada ouvindo um samba, foi justamente sua música que chama "Chorei num Samba". Ele é elegante, de bom gosto e acima de tudo sensível.

Lencker desenvolve o aspecto harmonico do samba, aproximando-o do choro. Para essa humilde e verdadeira bloguista, esse mágico da música faz com samba e choro o que a bossa fizera com samba e jazz, elaborando uma renovação.

Sua nova composição "7 chuvas" ao lado de Bruna Moraes, é um presente para a música popular brasileira como um novo clássico. Medida exata.

Que os músicos que estão começando bebam dessa fonte!!!

Aqui no Cabaret da Jandra, essa é uma das musicas mais executadas. Emociona a todos.

DESABAFO

- E aí, o que você faz da vida?
- Sou músico.
- Músico?
- Sim, músico.
- Tudo bem, mas e trabalha com o quê?

Lamentável, mas este discurso existe é bem mais comum do que se imagina. Talvez muitos não saibam, mas nós músicos somos protagonistas de um mercado que movimentou, só no Brasil, cerca de R$1,5 bilhão no ano passado em equipamentos e instrumentos musicais. É bom lembrar que há sim espaço para se trabalhar na área, sem o estigma dos “holofotes” da fama. Como em qualquer profissão, requer dedicação, muito estudo e, por que não, uma dose de talento. Conheço muitos que não dependem do “estrelato” para viver bem de música e pagar suas contas, da mesma forma digna que muitos advogados, médicos, jornalistas, arquitetos, entre outras ocupações. São professores, donos de escolas, sidemans, compositores, produtores musicais, trilheiros...

JUNIOR ARCHANJO - MEU COMPOSITOR ATUAL PREFERIDO

Junior Archanjo é dono de um estilo próprio. Basta ele abrir a boca e soltar os primeiros acordes para sacar que há algo diferente no ar. Suas músicas, mesmo em sua esfera “pop”, não se presta apenas para embalar festas descoladas, também é entoada em tentativas sempre renovadas de superação das nossas dores e incertezas.
Mais que pop, sua figura é cult. Brada pela salvação da natureza, brinca como um menino e se veste com um charme europeu. Tudo certo. Alguns entendem. No seu set list, músicas que já nasceram clássicas, como "O Sopro", "Entre sem Bater" e "7 Voltas". Letras que são materializadas através da mente genial desse jovem compositor e cantor. Raridade no mercado. Pronto pra conquistar o seu lugar. Pelo brilho intenso e sincero de suas letras, e a contagiante voz unica de veludo, fica claro que Junior Archanjo vai chegar onde quiser. Entre sem bater. Sempre.


Quem quiser conhecer mais seu trabalho www.myspace.com/archanjjos e já aviso que ouvir suas canções é sempre uma viagem rumo a locais e arsenais do coração.

THIAGO PETIT - o trovador paulistano!

A grande surpresa desse final de semana foi conhecer o trabalho de Thiago Petit. Uma viagem melancolica, mas dessa melancolia que nao fere, e sim alimenta. O Cd chama "Berlim, Texas" e tem clima de cabaret, numa delicadeza romantica inédita no Brasil.

O clipe " Essa canção francesa" é poesia pura. Vale a pena assistir e se inspirar: http://www.youtube.com/watch?v=wnj9f2-_TKo

Thiago Pethit é um cantor seguro, que sabe exatamente onde quer chegar com sua música. Começou no teatro e talvez por isso, abusa do charme em sua presença cênica musical. Um som maduro que viaja rumo a um cabaret de primeira classe com tons nostalgicos e sonhos que nunca dormem.

Sem dúvida a grande revelação masculina do momento na musica brasileira.


Para se deliciar:

www.myspace.com/leptethitprince

FAM 2010 3° EDIÇÃO - RIBEIRÃO PRETO

O FAM - Festival de Música da Alta Mogiana, uma realização da Eclética Produtora de Idéias!, com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura e da Secretaria Municipal da Cultura de Ribeirão Preto, sob a direção artística de Dimi Zumquê, será realizado nos dias 12, 13 e 14 de Agosto de 2010 no Teatro de Arena Jayme Zeiger em Ribeirão Preto / SP, e tem como principais objetivos o incentivo à criação musical, abrindo espaço para novos talentos; promover o intercâmbio cultural e oferecer ao público um evento artístico de altíssima qualidade e excelente nível técnico.

Das inscrições
1) As inscrições poderão ser efetuadas pessoalmente, na sede da Eclética Produtora de Idéias!, de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 18h00, ou pelos Correios, de 5 de Abril a 4 de Junho de 2010, considerando-se a data de postagem, ao seguinte endereço:

Eclética Produtora de Idéias!

Praça Antônio Lopes Veludo no 51

Jardim Sumaré - Ribeirão Preto / SP

CEP: 14.025-120

Importante: colocar assunto: FAM - Festival de Música da Alta Mogiana.

Obs: Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 16 3620-7032 ou pelo e-mail festivaldaaltamogiana@gmail.com.

2) Material necessário para a inscrição:

a) 6 (seis) cópias da letra na íntegra, idêntica ao material gravado que será encaminhado para triagem, impressas em papel sulfite A4, onde constem o título e compositor(es);

b) A música deve ser gravada em CD. Não serão aceitas fitas cassetes ou MDs. A má qualidade da gravação poderá acarretar na não classificação da música;

c) Cópia do comprovante de pagamento (ou cheque nominal) da taxa de inscrição;

d) Ficha de inscrição com todos os campos preenchidos.

3) A taxa de inscrição é de R$ 10,00 (dez reais) por música e deverá ser paga através de cheque nominal à Eclética Produções Artísticas Ltda. O pagamento da taxa de inscrição também poderá ser feito através de depósito bancário identificado na conta corrente no 87.663-1, do Banco Bradesco, agência no 0680-7.

3.1) Poderão ser inscritas até 3 (três) músicas de cada autor, mesmo em parceria, sendo que só 1 (uma) poderá ser classificada;

3.2) As inscrições serão confirmadas pela Comissão Organizadora via e-mail, através do endereço eletrônico indicado na ficha de inscrição.

Obs: Caso o responsável pela inscrição não receba a confirmação até 10 dias após o envio ou entrega do material, este deverá entrar em contato com a Comissão Organizadora pelo telefone 16 3620-7032 ou pelo e-mail festivaldaaltamogiana@gmail.com.

4) O material de inscrição não será devolvido.

5) As músicas inscritas deverão ser originais, inéditas e que não tenham sido editadas, entendendo-se por inédita a música que não tenha sido gravada com fins comerciais ou divulgada amplamente em rádio ou TV, e, como original, a que não contiver plágio, adaptação ou citação poética e musical de outro autor ou compositor. Músicas que tenham sido lançadas em CDs de outros festivais, ou em CDs independentes com tiragem máxima de 1.500 cópias, serão permitidas.

5.1) Não existem restrições a gêneros musicais. As letras devem ser em português ,sendo permitidas apenas citações em outros idiomas.

6) Entre as músicas inscritas serão selecionadas 24 (vinte e quatro) composições.

7) Os responsáveis pela inscrição, depois de comunicados, deverão confirmar presença no festival por fax ou e-mail, no prazo máximo de 48 horas, sob pena de desclassificação a critério da Comissão Organizadora.

8) Todos os contatos deverão ser feitos entre a Organização do FAM e o responsável pela inscrição. Não sendo o mesmo o autor, será necessário o envio de documento de autorização e liberação, assinado pelo(s) autor(es), obedecendo ao prazo citado no item 7, acima.

9) É proibida a utilização de playback ou bases pré-gravadas.

Das eliminatórias
10) Em cada uma das eliminatórias, nos dias 12 e 13 de Agosto, serão apresentadas doze músicas. As doze canções com maior pontuação, levando-se em consideração as duas eliminatórias, estarão automaticamente classificadas para a final que será realizada no sábado, dia 14 de Agosto.


10.1) O resultado das doze músicas classificadas para a final será anunciado após o término da segunda eliminatória.

Dos ensaios e apresentação
11) As músicas classificadas poderão ser apresentadas pelos autores ou por intérpretes por eles indicados na ficha de inscrição.

12) Cada intérprete poderá se apresentar em apenas 1 (uma) música, entre as 24 classificadas para o festival.

13) Os ensaios e apresentações acontecerão no Teatro de Arena e terão os seguintes critérios:

a) Será observado rigoroso controle dos horários de ensaios das músicas, bem como das apresentações.

b) A ordem da apresentação das músicas nas eliminatórias será definida previamente, a critério da organização, divulgada no site, e não poderá ser alterada.

c) A ordem de apresentação das músicas na grande final será definida por sorteio, após a apresentação do workshop/palestra, com palestrante a ser definido, que será realizado no Teatro Municipal na tarde do sábado, dia 14 de Agosto.

d) Os concorrentes poderão contar com a banda de apoio do festival, formada por músicos profissionais nos seguintes instrumentos: bateria, baixo, violão/guitarra, teclados, percussão e 01 sopro. A banda de apoio ficará à disposição dos concorrentes nos dois dias de eliminatória (passagem de som e apresentação) e na final (apresentação). O concorrente que optar pela banda do festival deverá anexar junto com o material de inscrição uma cópia extra (cifra e/ou partitura). O não envio da cifragem harmônica e/ou partitura será considerado como ato impeditivo para a utilização da banda.


Dos prêmios

14) As músicas vencedoras receberão a seguinte premiação:


Primeira colocada........................................... R$ 10.000,00



Segunda colocada........................................... R$ 6.000,00



Terceira colocada............................................. R$ 4.000,00



Quarta colocada................................................ R$ 2.000,00



Melhor intérprete (entre as doze finalistas)... R$ 1.500,00



Melhor letra (entre as doze finalistas).............. R$ 1.500,00



Observações:



a) As músicas finalistas não premiadas receberão R$ 500,00 (quinhentos reais) cada, com a finalidade de custear a permanência do(s) autor(es) e/ou intérprete(s) na cidade para participação na grande final.

b) Da premiação acima poderão ser descontados impostos e encargos de acordo com a legislação vigente.

Do CD

15) As 24 (vinte e quatro) músicas classificadas farão parte de um CD institucional do festival que será produzido pela Eclética Produções Artísticas Ltda. Para isso, os inscritos ao concordarem com o regulamento, estarão declarando a autorização de gravação e isenção de cobranças de direitos autorais para eventual participação no CD.

Do júri
16) O júri será composto por 5 (cinco) membros selecionados pelo diretor artístico do festival. Serão contratados somente profissionais ligados aos quesitos que serão julgados, ou seja: música, letra e interpretação; e que não possuam vínculos com os selecionados;

16.1) Ao diretor artístico caberá a direção dos trabalhos de julgamento, zelando pela autonomia e cumprimento do processo de votação;

16.2) A decisão do júri, uma vez anunciada, será irrecorrível.

Das disposições gerais
17) Para os classificados que residam a mais de 80 km de distância de Ribeirão Preto, haverá ajuda de custo no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais). As despesas com hotel e alimentação serão por conta dos concorrentes.

18) Os autores das 24 canções classificadas deverão enviar a liberação dos direitos autorais referentes à apresentação de sua canção nos dias do evento ou outros que tenham relação com o FAM - Festival de Música da Alta Mogiana, não cabendo à Comissão Organizadora qualquer ônus junto ao ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição).

19) A direção do FAM reserva-se o direito de, a qualquer momento, excluir a música do participante que não observar ou infringir as normas do festival.

20) A simples inscrição no FAM, já pressupõe a aceitação e concordância com todos os termos do presente regulamento, valendo como contrato de adesão.

21) Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pela direção e pela Comissão Organizadora do FAM - Festival de Música da Alta Mogiana.



obs: QUEM QUISER A FICHA DE INSCRIÇÃO EU MANDO POR EMAIL.

TOCAR E CANTAR EM BARZINHO

"A Escola da Noite - é lá que muitos músicos e cantores começam a se profissionalizar. Aprendem a montar repertório, a se relacionar com o público, a definir uma atitude artística. Além de ser o primeiro palco para muitos iniciantes, o BAR é, para aqueles que encaram o desafio de fazer música oa vivo, espaço de amadurecimento e provação. Entre mesas e mesas de gente que nem sempre está atenta ao que está sendo tocado-e, às vezes, menos ainda a quem está tocando, o artista, mesmo assim, pode ser consagrado ou execrado. É uma experiência rica e marcante, com suas dores e delícias, da qual nenhum nome da música, pequeno ou grande se envergonha."



Eduardo Tristão Girão - Estado de Minas

2° FESTIVAL VOZ E VIOLÃO

A Ordem dos Músicos do Brasil, no Rio de Janeiro abre inscrições para o 2° Festival de Voz e Violão.




Das inscrições:


1 - As inscrições para o Festival se encerrarão em 20 de junho de 2010. Após essa data, uma Comissão de Triagem, nomeada pela Comissão Central, selecionará, dentre as composições inscritas, um mínimo de 24 e um máximo de 36 músicas.


2 – Todas as composições classificadas na triagem deverão obrigatoriamente, fazer a passagem de som no dia da sua apresentação, conforme horário a ser determinado pela Comissão Central, visando à elaboração da planilha de som.


3 – Serão aceitas inscrições pelos correios, enviadas diretamente para a sede da Ordem dos Músicos do Brasil – Conselho Regional do Rio de Janeiro, sito Av Almirante Barroso, 72, 7° andar, CEP_20.031-001, desde que postadas até a data prevista para o encerramento das inscrições.


4 – A Comissão Organizadora não se responsabiliza por quaisquer danos nos CDs, casualmente, atribuídos ao Correio, ou da legitimidade das informações prestadas dos candidatos.


5 – Os autores, que por qualquer motivo não puderem defender suas músicas, poderão nomear intérpretes, à sua escolha, desde que nas cinco páginas datilografadas/digitadas contendo as letras das músicas estejam incluídos seus nomes e referentes endereços, telefones e assinatura.


6 – Os apenas ‘intérpretes’ não poderão defender mais de uma música.


7 – As inscrições custarão R$ 10,00 (dez reais) e deverão vir junto com as letras e o CD.
Postado por JGNEWS às 15:28 0 comentários
Da Premiação
Os prêmios instituídos e assegurados pelo 2° Festival Voz e Violão de Música Brasileira –Ordem dos Músicos do Brasil – Conselho Regional do Rio de Janeiro são:
1° Lugar – Troféu + R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais)
2° Lugar – Troféu + R$ 900,00 (novecentos reais)
3° Lugar – Troféu + R$ 800,00 (oitocentos reais)
Melhor intérprete – Troféu + R$ 300,00 (trezentos reais)


Nota importante:
Os autores e intérpretes deverão assinar termo de autorização de suas obras e imagem para a confecção de CD/DVD do festival, assim como divulgação dos mesmos em veículo de comunicação.
Postado por JGNEWS às 15:27 0 comentários
Regulamento do 2º Fest Voz e Violão

1- Poderão participar do festival compositores brasileiros de qualquer região do país.


2- Cada compositor, em seu nome ou em parceria com terceiros poderá inscrever no máximo 2 (duas) obras.


3- As composições inscritas no festival, sob pena de sumária desclassificação em qualquer fase, deverão ser inéditas e não editadas (são inéditas as canções – letra e melodia – que não tenham sido divulgadas em locais públicos, gravadas ou não em discos, comerciais, filmes ou similares).


4- O compositor depois de inscrever seus trabalhos não poderá divulgá-lo até a decisão do festival, sob pena de eliminação e convocação em seu lugar das composições de ‘reserva’.


5- Cada composição, para fins de inscrição, deverá vir acompanhada de CD (contendo apenas voz e violão) e cinco folhas datilografadas ou digitadas com as respectivas letras, contendo no rodapé: telefone, endereço do autor(res) e assinatura (s) dos mesmos.


6- É fixado em 4 minutos o tempo máximo de duração de cada música inscrita.


7- Os CDs, sejam ou não classificados, passarão a pertencer ao arquivo do festival.


8- A Comissão Central não se responsabiliza pelos custos de passagens, podendo oferecer hospedagem e alimentação aos concorrentes que residirem em locais afastados. Essa hospedagem será do dia do evento à manhã posterior ao festival.


9- A Comissão Central julgará os casos omissos.


10-O formato Voz e violão poderá vir apresentado das seguintes formas: 1 violão e voz; 2 violões e duas vozes; 2 violões e uma voz; 1 violão, 1 instrumento de percussão (1 pandeiro ou 1 tamborim ou 1 tantan ou 1 bongô) e 1 ou 2 vozes; 1 violão, 1 baixo acústico + 1 ou 2 vozes; 1 violão, 1 cavaquinho + 1 ou 2 vozes; 1 violão, 1 bandolim + 1 ou 2 vozes.






Postado por JGNEWS às 15:24 0 comentários
terça-feira, 30 de março de 2010
Boletim do Festival... últimas notícias

A Ordem dos Músicos do Brasil, na pessoa de seu Presidente, João Batista Vianna, disponibilizou 15 kitinetes para acomodar os participantes que vierem de outras localidades (municípios/estados).
Também, haverá um ônibus saindo da sede da Ordem, no Centro da Cidade Maravilhosa, transportando os concorrentes, no dia do evento (horário à confirmar).
Postado por JGNEWS às 16:40 0 comentários
domingo, 21 de março de 2010
As inscrições começam agora

Você já pode se inscrever no 2° Festival de Voz e Violão que a Ordem dos Músicos do Brasil realizará em agosto.


Os CDs, com as músicas (inéditas) concorrentes deverão conter apenas o formato ‘Voz e Violão’, não serão consideradas músicas arranjadas com outros instrumentos. Os dados dos concorrentes e os CDs deverão ser enviados para a sede da Ordem dos Músicos do Rio de Janeiro em envelope lacrado, contendo 5 cópias das letras. As letras deverão estar no corpo 14, com espaço 16, todas em caixa alta.
As inscrições terminam no dia 10 de julho e os selecionados serão comunicados via telefone.

O custo de cada inscrição (por música) é de R$ 10,00. Cada concorrente poderá participar com até duas músicas.

Os interessados poderão obter maiores informações na sede da Ordem dos Músicos - Rio de Janeiro:

Av. Alm. Barroso, 72 - 7° andar - Centro/RJ - Tels: (21) 2240-3073 / 8874

TUDO SOBRE MUSICA

Acabo de abrir as portas do Cabaret da Jandra. Pode entrar sem medo. O que vai encontrar aqui é música de qualidade e pura diversão. Tenho a missão de cobrir a imensa variedade de ritmos e generos que compoem o calderão musical. Vou falar de shows, bastidores, entrevistas e informar sobre festivais e concursos. Quem tá começando com banda, fiquem de olho. Profissionais também. Acabo de inaugurar o Cabaret que vai agitar o meio musical!

beijos!

Jandra